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TFT cura Traumas da vítimas do atentado bombista à embaixana americana em Nairobi

“Quanta destruição”, pensava eu estupefata enquanto caminhava através de barreiras policiais e escombros nas desérticas ruas de Nairobi.


Apenas alguns dias antes, eu estava a dar formação às irmãs da comunidade das Carmelitas, a pessoas de outras religiões e a pessoas leigas, sobre como usar a TFT nos seus trabalhos. Perto do local da formação, a cerca de vinte e cinco minutos de distância, um camião bomba explodiu junto da embaixada americana, destruindo o prédio e tudo ao seu redor.


Mais de 200 pessoas morreram na explosão; outras 4000 ficaram feridas. Apesar de o ataque ter sido direcionado aos americanos, a grande maioria das vítimas eram cidadãos locais, incluindo milhares de trabalhadores do escritório de 21 andares existente no prédio ao lado da embaixada.


Quando eu ouvi falar sobre a Thought Field Therapy pela primeira vez, há anos atrás, sabia que queria aprendê-la para usá-la no meu trabalho em África. Eu dou lá seminários e pensei que as pessoas podiam beneficiar ao conhecerem uma técnica rápida para superar traumas, dores físicas, ansiedade, vícios, fobias e todas as outras áreas tratadas com a TFT.


Naquela altura, eu não fazia ideia do quanto isso viria a ser necessário. Quando a embaixada dos Estados Unidos foi bombardeada em 7 de agosto de 1998, as irmãs Carmelitas entraram em ação. De fato, durante todo o primeiro fim de semana da minha formação elas estiveram ausentes, pois estavam nos hospitais para ajudar as vítimas da explosão.


Apesar de interessadas, as outras pessoas que participavam na minha formação começaram a questionar a Thought Field Therapy. A final de contas, eles raciocinaram: “Milhares de companheiros acabaram de sofrer um ataque de bomba, como é que a TFT poderia ajudar pessoas que sofreram traumas tão severos”?


Eu sabia que deveria, e queria ir ao hospital para trabalhar com as vítimas do atentado. Assim que eu e as irmãs começamos a caminhar pelas enfermarias do Hospital Kenyatta, no centro de Nairobi, comecei a perceber a gravidade da situação. Os rostos das pessoas estavam cheios de estilhaços. Olhos com bandagens. Seria impensável pedir-lhes para fazerem o tapping abaixo dos seus olhos (embora Dr. Callahan me tenha dito, tempos depois, que em casos assim podem-se usar pontos substitutos nos dedos dos pés). Nós andamos de enfermaria em enfermaria. Por já lá estarem há dias, as irmãs sabiam o que fazer.


Quando nós finalmente chegamos a uma enfermaria, na qual as pessoas, na sua maioria, tinham ferimentos menores no corpo, eu fui ao pé de uma mulher deitada na sua cama, que olhava fixamente para o vazio, e comecei a falar com ela. Ela estava a sentir muita dor. Os seus pés tinham sido queimados em consequência da explosão e ela teve que andar a pé para o exterior do prédio. Com pedaços de vidro dentro dos seus pés, de entre outros ferimentos, ela estava sob forte medicação para a dor. Mas como os seus ferimentos não eram tão graves quanto o de outras pessoas naquela enfermaria, os médicos ainda não tinham tido hipótese de a tratar.


Quando eu me ofereci para trabalhar com ela e descrevi a TFT, ela respondeu que faria qualquer coisa, visto que estava com muita dor. Ela também disse que não conseguia evitar pensar na eventualidade de outra bomba poder explodir a qualquer momento dentro do hospital.


“Eu sei que provavelmente isso não acontecerá”, disse ela, “mas eu não consigo tirar este pensamento de dentro da minha mente”.


Após usar primeiro o algoritmo de TFT para tratá-la, o seu SUD – Subjective Units of Distress (Unidades Subjetivas de Sofrimento) - desceu de “10” para “5”. Não baixava mais do que isso, o que me levou a concluir que precisavamos fazer o tapping para traumas anteriores, para que a dor pudesse ir embora.


É claro que na escala SUD de 0 a 10, o seu trauma era “10”, no entanto, ela facilmente desceu para “0”. Após isso, fizemos novamente o tapping para dor, e ela prontamente baixou para “0”.

Perplexa pela transformação, ela piscou os olhos e olhou para mim. “Eu tenho repetido as cenas do que aconteceu durante a explosão na minha mente, quase sem parar, desde sexta-feira”, disse ela. “É realmente estranho, mas eu já não estou a fazer mais isso. Eu acredito que vou conseguir dormir hoje à noite”.


Eu disse-lha que, devido aos médicos ainda não terem tratado os seus ferimentos, a dor provavelmente iria voltar. Então, escrevi-lhe numa folha o que poderia fazer quando isso ocorresse.


Disse-lhe também que o trauma provavelmente não voltaria; no entanto, se isso acontecesse, as orientações estavam lá para ela seguir.


Do outro lado da enfermaria outra mulher observava-nos. “Eu quero ser curada também” disse ela a uma das irmãs. À medida que eu caminhava até ela, pude perceber claramente a dor e o sofrimento marcados na sua cara. O seu braço estava com curativos e a sua mão estava bamba.


Como ela estava com uma dor terrível, disse-me que desejava que eu fizesse o tapping mesmo na mão bamba, se isso a fizesse experimentar as mudanças que ela acabara de presenciar na mulher que estava do outro lado do corredor. Na escala SUD ela estava com “10” tanto para dor quanto para o trauma.


Trabalhei primeiro no trauma, fiz o tapping e rapidamente o trauma baixou para “0”. Depois trabalhamos na dor, a qual já tinha baixado para “8” após o tratamento do trauma. Na medida em que ela foi fazendo o tapping em si mesma, a dor também baixou para “0”. Ela começou a mover a mão e a cor voltou ao seu rosto. Ela sorriu e começou a rir.


Enquanto eu lhe escrevia o que tínhamos feito, o seu marido que estava a assistir, perguntou à irmã se o tapping podia ajudar na sua dor no pescoço. “É claro!”, respondeu ela.


Nesta altura, a primeira mulher estava sentada pela primeira vez desde o atentado, comendo o jantar e conversando com o marido. Eles estavam a conversar e a sorrir. O seu marido disse à irmã que a sua esposa geralmente entrava em pânico quando chegava a altura de ele ir para casa à noite, ela não queria ficar sozinha por causa do medo que tinha de outra bomba poder explodir. Ele contou que naquela noite houve uma grande mudança, ela sentiu-se tranquila em relação à sua partida e disse-lhe que o veria no dia seguinte.


Ela disse à irmã que estava sob o efeito de doses altas e frequentes de medicamentos para a dor e que planeava usar tapping para poder diminuir a quantidade e a frequência das doses.

No dia seguinte, de volta à formação, as irmãs compartilharam o que ocorreu no hospital. Os participantes ficaram admirados e à medida que eu fui fazendo demonstrações com eles sobre os seus traumas do atentado, passaram a acreditar e a participar com vigor nas sessões práticas.


Eles também levaram amigos com casos extremamente difíceis para serem atendidos por mim à tarde durante o resto da semana.


Quando eu descobri a TFT, eu sabia que gostaria de ensiná-la às pessoas nos meus seminários em Nairobi.


Eu só não sabia o quão oportuno seria a formação em TFT.


Jenny Edwards

Fonte: Dr. Roger Callahan & Joanne Callahan (2011). Tapping the Bodys Energys Pathways.

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