Lizandra ingressou no Poder Judiciário do estado do Rio Grande do Sul em 1995, por concurso público. Em julho de 1998, foi aprovada no concurso para a Magistratura, tendo exercido jurisdição plena nas comarcas de Gaurama e de Marcelino Ramos, durante dois anos, além das funções de Direção do Foro e Justiça Eleitoral, abrangendo sete municípios termos. Promovida, por merecimento, para a comarca de Palmeira das Missões, exerceu, por igual período, atividade na 1ª Vara Judicial, com especialização em crimes afeitos ao Tribunal do Júri, realizando mais de cinquenta júris, além das funções de Direção do Foro e da Justiça Eleitoral, numa abrangência de catorze municípios termos. Após, foi juíza titular da 3ª Vara Criminal e Vara de Execuções Penais, atuando na fiscalização e administração judiciária do Presídio Regional de Passo Fundo por dois anos, quando passou à titularidade da 3ª Vara Cível. Cumulou a Direção do Foro, por quatro anos, sendo promovida, por merecimento, para a entrância final. Em outubro de 2018, obteve remoção para a comarca de Porto Alegre, com atuação à frente da 3ª Relatoria das Turmas Recursais da Fazenda Pública até a classificação, ao final de 2019, no 1º Juizado da 1ª Vara Cível do Foro Central da capital. A larga experiência, passando por todas as áreas que a vida judiciária proporciona, aliada à fascinação pelo conhecimento dos comportamentos humanos, sempre a mantiveram ligada a temas envolvendo a psicologia, as ciências e a filosofia. Após o contato com as bases das ciências fenomenológicas, passou a aprofundar-se em estudos, envolvendo o Direito Sistêmico, as Constelações Familiares e Sistêmicas, Psicologia Positiva e Reprogramação Positiva Mental, visando avançar na compreensão dos comportamentos humanos para uma melhor aplicação profissional, para além do autoconhecimento e das vivências nas relações interpessoais. Nesta fase da carreira, da maturidade profissional e pessoal, sente um chamado para contribuir com esses conhecimentos e com sua visão, com o intuito de informar e sensibilizar, além de chamar atenção para as transformações necessárias no judiciário e dos profissionais que atuam no âmbito da Justiça. No que considera a “Nova Era do Judiciário”, entende ser necessário não somente retomar conceitos fundamentais que regem o direito, como também a integração de ferramentas terapêuticas que possam contribuir para a humanização do direito e serem efetivas para a solução de conflitos, que hoje superlotam os tribunais do país inteiro.